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Intolerância Religiosa no Brasil

  • Júlia Esther Queiroz Pereira
  • 14 de abr. de 2017
  • 2 min de leitura

O Brasil convive com a intolerância religiosa desde a chegada dos portugueses ao território brasileiro, os quais impuseram o catolicismo aos povos nativos. Cinco séculos depois, essa questão ainda não foi superada. Para intervir nessa prática, a sociedade precisa deixar preconceitos e as instituições sociais precisam se responsabilizar e promover ações que auxiliem a população no abandono desses dogmas que tanto atrapalham a cidadania.

Quando o Brasil era um país escravocrata, os escravos trazidos da África eram proibidos de praticarem e professarem a sua fé. A religião católica lhes era imposta. O mesmo ocorreu com os índios no século XV com a chegada dos jesuítas, padres missionários que pregavam a religião católica aos nativos. Desde cedo, observa-se uma predominância da intolerância religiosa no Brasil, que foi explorado pelos europeus. A maior parte da população brasileira é católica justamente por causa dos nossos colonizadores, entretanto, isso não impede que tomemos consciência de que vivemos em um país laico, no qual todas as religiões são bem-vindas. Como cidadãos que visam ao respeito e precisam respeitar o outro, é necessário deixarmos os preconceitos.

As instituições sociais, como a escola e a família, precisam cooperar e organizar ações que promovam a aceitação e a compreensão dos outros tipos de religiões professadas no Brasil, também trazidas de outros povos. Essas instituições devem ensinar ao cidadão, desde cedo, a respeitar as diferenças, incluindo a religião, dando-lhes liberdade de expressar sua opinião, mas também intervindo, quando necessário, caso haja ultrapassagem do limite, o que se vê na violência moral e física.

Para que a intolerância religiosa seja extinta de vez do Brasil, é necessário que as denúncias tenham mais visibilidade da mídia, que a justiça aumente a pena para os que tal ato praticam, punindo, inclusive, com prisão e encarceramento, conforme a gravidade da situação. Por fim, as instituições, como família, escola e igreja, devem educar seus membros, indo além do conteúdo intraescolar a respeito das diferenças que formam e diferenciam cada cidadão.


 
 
 

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