A beleza da matemática
- Pedro Antonio Lopes
- 21 de jul. de 2017
- 1 min de leitura

Apesar de muitas pessoas pensarem que não há beleza na matemática, esse atributo se faz presente e pode ser demonstrado. Para tal trabalharemos com o número 196. Primeiramente, definiremos um número palíndromo, que é todo número que é lido igual nos dois sentidos, como por exemplo o número 5445. De formal geral, um número palíndromo pode ser obtido a partir da soma de um número pelo seu sentido contrário, como: 13+31=44 ou 95+59=154, (note que a primeira soma não resultou em um número palíndromo, por isso usaremos o resultado para efetuar iterações até obtermos o palíndromo) 154+451=605, 605+506=1111. Entretanto, alguns números, submetidos a tais processos, continuam sem resultar em um palíndromo, um desses números é o 196, que é o menor número inteiro que, mesmo depois de submetido à milhões de iterações, continua sem resultar em um palíndromo e, devido a tal fato, é um forte candidato a ser um número de Lychrel, ou seja, nunca se tornará um palíndromo, mesmo depois de infinitas iterações.

Contudo, para muitos, nada de bonito até agora foi dito, pois a beleza, diferentemente da matemática, é extremamente subjetiva, ou seja, o que é belo a um ser pode não ser a outro, por isso deve-se prevalecer o respeito aos profissionais da matemática, assim como a todos os outros, pois, mesmo que você não enxergue o quão belo aquilo é, irão existir pessoas que o enxergarão.
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