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Caminhos para combater o racismo no Brasil

  • Anônimo
  • 1 de nov. de 2017
  • 2 min de leitura

Quando o tema é racismo, fala-se sobre um sistema enorme, entranhado na sociedade, que prega que uma raça é superior a outra. É um sistema de dominação econômica, dominação social, com violência policial, com um afastamento da sociedade. Um sistema relacionado com diversos resquícios de escravidões coloniais e neocoloniais por parte dos europeus contra os negros e indígenas, um sistema relacionado com uma reparação histórica que nunca veio e que nunca virá.

Pelo fato de o racismo ser um fenômeno muito complexo, também é complicado falar sobre o combate do racismo. Primeiramente, é necessário problematizar para achar as situações problema: por que o racismo está muito presente na sociedade ainda hoje, 29 anos após o mesmo ser considerado crime? Isso se dá pelo fato de que valores pregados na época colonial ainda se fazem muito presentes: após a abolição da escravatura, nada foi feito para alcançar a tão sonhada inclusão social e a democracia racial. O segundo passo é identificar como essa falta de integração social interfere nas relações de poder na sociedade, é identificar que sim, ainda hoje, infelizmente, os brancos ocupam um patamar mais alto na hierarquia social de poderes e de oportunidades.

Portanto, para combater o racismo, é preciso reconhecer privilégios e mudar a mentalidade da população, um processo longo e árduo, mas necessário, a fim de tentar acabar com esse sistema opressor que garante privilégios a uns e nega direitos básicos a outros. Ademais, é necessário aumentar a representatividade, principalmente no meio legal, visando garantir os direitos desses grupos que, apesar de comporem mais da metade da população, são oprimidos (exemplo: representatividade negra e indígena no executivo é praticamente nula). Ademais, é necessário ressaltar que o racismo é um fenômeno multifacetado que se manifesta, além da injúria racial (modo direto), de formas indiretas e difíceis de identificar: por meio, por exemplo, de práticas excludentes ou da negação de acesso à direitos: cerca de 38,3% de negros que vivem em áreas urbanas não tem acesso à rede de esgoto, 70% das pessoas que dependem do SUS são negras. Ou seja, as múltiplas resoluções são necessárias para dar fim às inúmeras problemáticas referentes ao racismo, problemáticas essas que influenciam diretamente na forma como os dominantes (brancos) enxergam socialmente os dominados (grupos oprimidos, como negros, principalmente).


 
 
 

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