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A mágica da leitura

  • Anna Clara Félix
  • 7 de nov. de 2017
  • 2 min de leitura

No mundo, o que seria algo mais importante que a leitura?

Segundo o Dicionário Aurélio: [if !supportLineBreakNewLine] [endif]Leitura:

1 - O que se lê.

2 - Arte ou ato de ler.

3 - Conjunto de conhecimentos adquiridos com a leitura.

4 - Maneira de interpretar um conjunto de informações.

5 - Registro da medição feita por um instrumento.

6 - Decodificação de dados a partir de determinado suporte.

Ler não é tão simples, não é apenas a junção de algumas palavras que trazem algum sentido. Escrever é se expressar da maneira mais fácil e, simultaneamente, da mais difícil que existe. Muitas vezes, o desafio não está com quem escreve, mas com aquele que interpreta.

Tratando-se da leitura, é inviável fugir dos clichês: desde os que estão presentes em contos ou em outras grandes narrativas, reforçando aquela velha história de "quem lê muito, muito tem". Na verdade, a vida é um grande clichê, sendo a literatura um reflexo dela, mesmo que mínimo, e ler faz bem nos vários sentidos.

Proceder à leitura de algo não só faz bem à possibilidade de adquirir conhecimentos, mas também de trazer uma ampla visão sobre diversos assuntos. Ler é se expressar, libertar-se, fugir para novas realidades, nas quais a única preocupação é como alcançaremos respostas para nosso problema central do enredo. Podemos nos esquecer um pouco do mundo. E, mesmo a literatura carregando um pouco de nossa realidade, ainda vale – e muito – a pena mergulhar em adversas situações, encarnar novas pessoas, transbordar. Não é necessário ser o melhor escritor e, muitas vezes, nem sequer o que melhor interpreta. Basta em tudo conectarmos nossos sentimentos às palavras, e a mágica por si só acontecerá. Mágica essa que nos faz pessoas melhores e envolvidas em algo. Achamos aquilo com que podemos nos identificar. Ao nos sincronizarmos com as palavras, não existe restrição. Perder-se e achar-se nas palavras, eis a beleza da literatura e todo o seu universo. Alvo Dumbledore, personagem da saga Harry Potter, sintetiza esse raciocíneo: "Palavras são, na minha nada humilde opinião, nossa inesgotável fonte de magia. Capazes de formar grandes sofrimentos e também de remediá-los." (Harry Potter e as Relíquias da Morte, 2007, editora Rocco).

Ler é arte. E sorte têm aqueles que cedo descobrem como verdadeiramente apreciá-la.


 
 
 

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