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De onde vem a expressão: “Fazer Greve”

  • Foto do escritor: Rodrigo Pavan
    Rodrigo Pavan
  • 29 de mar. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 3 de abr. de 2018



Atualmente, não observamos mais as procissões de “trabalhadores" grevistas que iam da Praça Denfert-Rochereau (Paris) até a Praça da la Nation, na capital francesa. Para os estrangeiros e especialmente os britânicos - pioneiros em legislações trabalhistas - a greve é uma especialidade francesa. Mas de onde vem essa expressão “Fazer Greve”?

A palavra vem simplesmente do local - de mesmo nome - em frente ao Hôtel de Ville no 4o. Arrondissement de Paris.

O local, anteriormente, era utilizado para as execuções políticas parisienses desde a Idade Média, e também durante a Revolução Francesa, e era também um antigo porto fluvial da cidade.

(Execução de François Ravaillac, 1610)

(Execução de Robert-François Damiens, 1757)

(execução de Anne du Bourg, queimada em 1559)

(execução por Guilhotina na Place de grève)

Etimologicamente, a palavra “greve" (do francês, grève) significa um local fortificado junto a um curso de água feito de areia, cascalho para bloquear eventuais invasões de água.


(Grève de Lecq Pier em Jersey, Canal da Macha)

(Representação do Hôtel de Ville em Paris, a praça de Grève e o Rio Sena ao lado)

Portanto, a origem do nome está ligada a topografia do local e logo se tornou o local mais importante da cidade. Foi neste local, que os desempregados da época se reuniam a procura (e até garantias) de trabalho. Alguns ajudavam a descarregar as mercadorias do porto como trigo, vinho, madeira… outros “se alugavam” - (os diaristas) para trabalhar no mercado presente na praça.

A partir do século XIX, o local se tornou o ponto de encontro dos trabalhadores insatisfeitos com as condições de trabalho e salariais, e assim exigiam melhorias. Assim eles se colocavam “na grève”. Assim, o termo ganhou se significado que leva até hoje.



 
 
 

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